”Perneta, equilibrista, não se apoiava em nada nem ninguém, sem muletas ou bengala. "Danem-se", repetiu olhando enfrentativa em volta. Mas "danem-se" não era suficiente para aquela gentalha. Então rosnou: "Fodam-se!" em voz baixa, mas com ódio suficiente, exclamação, maiúscula e tudo. Ficou mais serena depois, embora exausta, desaforada e sem toxinas, a moça-garça.”
Caio F. Abreu
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